terça-feira, abril 28

Saiba mais sobre as artes na igreja!

ARTISTAS NA LINHA DE FRENTE
por Rory Noland

O ano passado, uma igreja na Flórida me convidou para liderar um retiro dedicado às suas equipes de artes. O pastor da igreja perguntou se ele poderia dar uma palavra aos artistas no início do retiro para agradecer e encorajá-los. Como se pode imaginar, os artistas realmente apreciavam o apoio que recebiam do seu pastor. Entre os seus comentários breves, porém sinceros, o pastor lembrou-os de que independentemente do papel que desempenhavam, todos eram líderes de adoração. Durante o intervalo eu ouvi um vocalista exclamar, “Puxa! Eu sou apenas uma cara que canta na última fileira do coral; nunca me imaginei como líder de adoração. Isso muda tudo!”
O Velho Testamento contém uma história sobre outro grupo de coristas que, assim como o nosso “corista de última fileira” provavelmente imaginavam outra coisa quando entraram na equipe de louvor e adoração.
II Crônicas 20 registra uma época durante o reino de Josafá (Jehoshaphat) em que exércitos inimigos se reuniram para guerrear contra Judá. Vendo suas forças mal preparadas e em terrível desvantagem numérica, Josafá orou e decretou que toda a nação jejuasse. Então “Josafá prostrou-se com o rosto em terra e todo o povo de Judá e Jerusalém caiu e adorou perante o Senhor” (Versiculo 18). O passo seguinte de Josafá, porém, permanece até hoje, algo inusitado entre as grandes estratégias nos anais militares. No dia seguinte, Josafá reuniu um coral, vestiu seus coristas com vestes santas e os pôs a marchar, desarmados, como forças avançadas nas primeiras linhas do exercito cantando: “Rendei Graças ao Senhor, pois o seu amor perdura para sempre” (versículo 21). Incrivelmente essa estratégia foi bem sucedida. Assim que o coral começou a adorar, o Senhor montou emboscadas contra os inimigos de Judá, que foram derrotados.
De modo bastante semelhante ao coral de Josafá, os artistas estão realmente nas linhas de frente de ministério das igrejas em nossos dias. Inclusive, se você for um artista, que tem qualquer envolvimento em sua igreja, e existem períodos de louvor nos seus cultos, você está fazendo bem mais que apenas tocar guitarra, interpretar um texto, ou mixar o som. Você está conduzindo a sua congregação em louvor. Não faz diferença se você canta, toca, escreve, pinta, interpreta, dança, mixa o som ou opera as luzes cênicas. Também não faz diferença se você canta na última fileira do coral, trabalha à vista de todos, ou atrás dos bastidores. Se você emprega seus dons numa igreja que busca encaminhar as pessoas a Deus, então você é (para usar um termo que muitos empregam hoje em dia, um “líder de louvor”).
Isso faz uma diferença tremenda, não faz? E nos obriga a considerarmos várias questões: A sua vida é condizente com a que um líder de louvor deve ter? Você está crescendo espiritualmente? Você passa tempo regularmente na palavra de Deus e em oração?
Hoje, mais que em qualquer outra época, Deus está convocando os artistas a desempenharem um papel principal na igreja. Que honra! Que privilégio! Que todos possamos avaliar o nosso nível espiritual e fazer os ajustes necessários para nos tornarmos tudo aquilo que Deus deseja de nós.

Rory Noland é diretor do Ministério Heart of the Artist [Coração do Artista], uma organização dedicada a servir os artistas na igreja (http://www.heartoftheartist.org/).

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